PUMA VOLKSWAGEN - Curiosidades

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Em 1967 a Volkswagen comprou a Auto Union detentora da marca DKW, então no Brasil a Vemag encerrava a era dos motores de dois tempos. A Puma que utilizava a mecânica DKW com tração dianteira não ficou parada, já em 1968 passou a usar chassi e mecânica Volkswagen, com motor localizado atrás do eixo traseiro além de um novo desenho de carroceria.
Esses primeiros veículos foram baseados no chassi do Karmann-Guia e receberam o nome de GT 1500.
Em 1970, passaram a ser equipados com motores de 1,6 litros, recebendo o nome de 1.600 GTE.
Para quem quisesse maior desempenho, na época já existia disponível Kits que elevavam a cilindrada entre 1,7 e 2,0 litros.
Em 1971, surgiu o 1.600 GTS, chamado inicialmente de GTE Spider, era a versão roadster baseada no GTE e utilizando o chassi da Brasília.
Os modelos GTE fabricados entre 1969 e 1975 tinham entradas de ar nas laterais e por isso eram chamados de “Tubarão”. A partir de 1976, a carroceria foi aumentada e passou a ter mais um vidro no lugar das “ gueiras “ do tubarão.
Quanto ao protetor dos faróis em acrílico transparente, não existe uma informação precisa, estima-se que foi utilizado até o modelo 1973.
A produção dos modelos GTE e GTS prolongou-se até 1982 quando receberam novos nomes, GTI e GTC.
Um novo modelo foi desenvolvido para aos poucos substituir as versões antigas, era o projeto número 18 da Puma, por isso o veículo recebeu o nome de P018. Entre 1981 e 1985 foram produzidas menos de 50 unidades e em 1985, devido a dívidas com fornecedores a Puma pedia concordata e era vendida para a Araucária Veículos de Curitiba que continuou a produzir o P018 com outro nome, AM1 e AM2 na versão conversível, logo após suspendeu a produção dos veículos.
Em 1987, a metalúrgica Alfa Metais comprou a Puma, construindo uma nova fábrica na cidade industrial de Curitiba lançando em 1989 o modelo AM3 e AM 4 utilizando o motor VW AP 1.8, instalado na traseira, porém a abertura do mercado para a importação de veículos em 1990 tornou a concorrência desleal comprometendo a continuidade do projeto, encerrando assim uma grande era da indústria automobilística nacional.

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