COMO INTERPRETAR O CÓDIGO DOS PNEUS - Curiosidades

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• IDENTIFICAÇÃO:
Procure na lateral externa do pneu os códigos de identificação. Você encontrará dados como: 225 / 45 ZR 17 94 W

• LARGURA:
Neste caso, 225 é a largura total do pneu em milímetros.

• PERFIL DO PNEU:
Indicado pelo número que aparece depois da barra, neste caso 45 indica a série / perfil do pneu. É a relação percentual entre a altura e a largura do pneu, ou seja, neste caso a série é de 45% da largura.

• ESTRUTURA OU CONSTRUÇÃO DO PNEU:
Em alguns pneus pode aparecer a letra R após a identificação da série significando que o pneu é radial ( as camadas de borracha atravessam o pneu ), ou a letra B significando que o pneu tem construção diagonal ( as camadas de borracha estão dispostas na diagonal do pneu ).

• DIÂMETRO INTERIOR:
Indicado pelo número que vem após a identidade de construção do pneu, neste caso o número 17 indica as polegadas do diâmetro da circunferência interior igual a medida do aro em que o pneu é montado.

• ÍNDICE DE CARGA:
O número 94 determina a carga máxima que o pneu pode suportar observando a calibragem correta, neste caso 94 Li, este valor também pode ser expresso em quilos em outro lugar do pneu.

• ÍNDICE DE VELOCIDADE:
É a velocidade máxima que o pneu pode ser submetido.
H indica um máximo de 120 Km/h
Q ( 160 Km/h )
R ( 170 km/h )
S ( 180 km/h )
T ( 190 km/h )
VR ( mais de 210 Km/h )
V ( 240 Km/h )
W ( 270 Km/h )
E ( 300 Km/h )
ZR ( mais de 240 Km/h )

DKW VEMAG ( Brasil ) - Curiosidades

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Com a criação da Comissão de Desenvolvimento Nacional em 1950 no governo de Getúlio Vargas foi firmado um convênio com a FNM e Alfa Romeo para a produção de caminhões. Em 1952 a Distribuidora de automóveis Stubaker passou a denominar-se VEMAG SA Veículos e Máquinas Agrícolas com capital inicial de 100 milhões de cruzeiros. Em 1955, Juscelino Kubitscheck candidatou-se e faz do carro nacional uma de suas metas. Prometeu que seriam produzidos 50 mil veículos até o fim de seu mandato. Então a Distribuidora VEMAG ingressou decisivamente na fase de preparação para a produção dos veículos brasileiros. No ano de 1956, após ser empossado em janeiro, Juscelino Kubitschek toma providências para facilitar leilões de divisas às montadoras e estabelece etapas de nacionalização para fabricantes brasileiros. Em 16 de junho, Kubitscheck junto com almirante Lucio Meira, assina o Decreto n° 142 que cria o Grupo Executivo da Indústria Automobilística - GEIA. Esta foi a base definitiva para a fabricação de veículos automotores no país. O GEIA na sua resolução n° 01, autoriza a VEMAG a fabricar o seu automóvel tipo caminhoneta DKW em 30 de julho de 1956. Em 19 de novembro deste mesmo ano, a VEMAG lança o DKW no Brasil com uma nacionalização de 60% de seu peso final. Este foi realmente o primeiro automóvel de passeio fabricado no Brasil.
1956 - Fim da importação dos Studbaker e início da produção dos DKW F91 Universal 900cc
1958 - Produção do DKW F94 e do F91/4 (Mais tarde Candango)
1961 - Lançamento do Belcar e Vemaguete. Eliminação dos quatro frisos traseiros sobre a tampa do porta-malas e o novo desenho dos pára-choques, com mais cromados, poleiros e garras duplas semelhantes às do Cadillac de meados da década de 1950. As calotas igualmente mudaram: deixaram de ser convexas, parecidas com as dos Volkswagen, para adotar um formato cônico com uma tampa metálica no centro, pintada de preto.
O motor melhorou, com sua cilindrada passando a 1000 cc. Foi o primeiro carro nacional submetido a um teste pela revista "Quatro Rodas".
A segunda série de 1961 incorporou um avanço interessante, para permitir que os vidros traseiros abrissem inteiramente, o recorte das portas avançou pelos pára-lamas. Isso, além de melhorar a circulação de ar, também proporcionava mais espaço para os passageiros de trás entrarem no carro.
1962 / 63 – Nos modelos 1962 e 1963 pouca coisa mudou: em meados de 1962 saiu o emblema da DKW alemã da frente do capô, e entrou o DKW-Vemag estilizado, escrito por extenso. Os para-choques mantiveram seu desenho, tendo sido alterado, entretanto, seu sistema de montagem, agora dividido em várias peças menores; e em 1963 desapareceu o friso que dividia ao meio o capô do motor.
1964 - A 2ª série do DKW 1964 passou a se chamar 1001, e a principal mudança foi no sentido de abertura das portas dianteiras, que deixaram de ser "suicidas" ou “deixavê”, como apelidou o brasileiro, abrindo para trás.
As maçanetas também foram modificadas.
Lançamento do Fissore no Salão do Automóvel
1965 – Lançamento do Belcar Rio, em homenagem ao quarto centenário da cidade do Rio de Janeiro. E os carros passaram a ser equipados com o sistema "Lubrimat", que dispensava a mistura óleo-gasolina direto no tanque. Um pequeno tanque de óleo foi instalado junto do motor e uma bomba fazia a mistura diretamente no carburador.
Lançamento do DKW Malzoni
1966 - Em 1966, novas sinaleiras dianteiras e traseiras foram usadas.
Foi também mudado o volante, que passou a ser cônico.
A mudança mais importante em 1966, porém, foi a volta do diferencial mais longo, usado anteriormente até 1960, que possibilitava um rodar mais suave e silencioso.


1967 - No seu último ano, o Belcar teve a frente totalmente reestilizada. O "67", como é conhecido pelos admiradores da marca, levava uma grade inteiriça de alumínio tomando toda a frente do carro, com quatro faróis. Na traseira, as lanternas deixaram o tradicional formato de "gota" e foram horizontalizadas. O sistema elétrico passou a ser de 12 volts com alternador.
Lançamento do Puma GT, remodelação estética da linha e fechamento da VEMAG.
Incluindo-se o GT Malzoni (35) e PUMA GT (135), foram produzidos 117.361 veículos DKW no Brasil.

DKW - Curiosidades

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Fundada em 1917 pelo dinamarquês Jörgen Skafte Rasmussen em Zwickau na Saxônia se dedicou inicialmente a produção de pequenos motores a vapor, vindo daí a origem da sigla DKW (Dampf-Kraft-Wagen - Veículos Movidos à Vapor), com a evolução tecnológica a DKW passou a produzir motores a gasolina de dois tempos e a sigla DKW passou a ser usada nos anúncios publicitários como sendo "Das Kleine Wunder" (A Pequena Maravilha), eta e em 1928 com a aquisição da fábrica da Audi produziu o seu primeiro automóvel com motor de dois tempos. Em 1932 a DKW se associou ao grupo Auto Union e a produção tanto de automóveis como de motocicletas ganharam um grande impulso, nesse período a DKW tornou-se a maior fabricante de motocicletas do mundo e seus automóveis eram os mais populares e mais vendidos na Alemanha com cerca de 250.000 unidades produzidas até 1942.
Durante a guerra a DKW se concentrou principalmente na produção de motocicletas para uso militar, embora seus automóveis não estivessem entre os ítens fornecidos as forças armadas, vários DKWs foram confiscados de seus proprietários civis em virtude de seus motores de dois tempos aceitarem facilmente vários tipos de combustível. Ao final do conflito a fábrica de Zschopau ficou no território da República Democrática Alemã vindo a se tornar a indústria de automóveis IFA que continuou produzindo com a sua própria marca os modelos da DKW F8 e os F9 cujos protótipos foram desenvolvidos antes da guerra. Em 1949 a Auto Union voltou a produzir os veículos da marca DKW em Ingolstadt. Inicialmente seus modelos foram baseados no mesmo F9 o que fêz com que seus carros fossem bastante semelhantes aos construídos pela IFA. O F9 por sua vez também foi o precursor dos DKWs Belcar produzidos pela Vemag no Brasil. Com a aquisição da Auto Union pela Volkswagen em 1964 a marca DKW foi finalmente retirada do mercado para dar lugar ao ressurgimento da Audi.

KOMBI - Curiosidades

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O projeto do utilitário mais famoso do mundo começou a ser esboçado em Wolfsburg, na Alemanha, logo após a Segunda Guerra Mundial. Nesta época, a fábrica da Volkswagen ainda não estava completamente refeita dos danos do conflito e dos bombardeios, embora já estivesse produzindo razoavelmente o Sedan(Fusca).

Em 1947. Primeiro empresário não-alemão a acreditar no Fusca, o holandês Bem Pon estava no meio de uma reunião na matriz da Volks quando teve a idéia de fazer um modelo monovolume com motor “a ar”, usando a sua agenda pessoal fez os primeiros traços do que seria a kombi.

Os ingleses, que ainda ocupavam a fábrica de Wolfsburg, não se interessaram pelo projeto. Só depois que as tropas britânicas deixaram a empresa é que o utilitário entrou em linha. Era março de 1950. No início, era só um furgão todo fechado que recebeu a denominação Typ 2, seria a kombi.

A idéia original era aproveitar o chassi-plataforma de estrutura central que servia para o Sedan (e o Kubelwagen). Mas problemas de resistência logo apareceram, levando a VW a desenvolver um novo chassi que suportasse o peso previsto. Resolveu-se partir para uma estrutura monobloco, solução mais moderna.

É importante saber que o Sedan poderia ter sido monobloco desde o começo, mas o astuto Prof. Ferdinand Porsche, seu criador, anteviu um derivado para uso militar e decidiu pela construção separada. O chassi do Sedan serviria para fabricar o Kubelwagen assim que o conflito bélico começou. Não fosse por esta decisão, uma infinidade de bugues e veículos especiais com plataforma VW, aqui e no resto do mundo, teria dificuldade bem maior de ser produzida.

Logo depois, veio a versão com janelas laterais e bancos para oito passageiros. Nascia a Kombi, abreviação de Kombinationfahrzeug, ou veículo de uso combinado (ou veiculo Multi-uso).

A Alemanha pos guerra era um pais em fase de reconstrução e a volkswagem pensando no mercado promissor internacinal expandia a produção daquela que seria junto com o fusca o casamento perfeito para o sucesso.

Em 1950 chega no porto de Santos as 2 primeiras kombis juntamente com 10 fuscas,era um teste que a Volkswagem estava fazendo com o mercado brasileiro, e os resultados de vendas foram fantásticos, pois o preço estimado era de CR$ 20.000,00(vinte mil cruzeiros), e o resultado final foi surpreendente, pois a Brasmotor conseguiu vender pelo extraordinário valor de CR$ 60.000,00(sessenta mil cruzeiros), cada veiculo.

A Kombi começou a ser vendida no Brasil, importada (e depois montada) pelo grupo Brasmotor, representante Chrysler e dono da Brastemp. Em 1953, a própria Volkswagen criou uma filial aqui. A produção da Kombi com peças nacionais começou em setembro de 1957. Foi o primeiro modelo da marca feito no Brasil e participou intensamente da construção de Brasília.



Só em 1957 é que começa a produção da kombi nacional com 50% das peças já sendo produzidas no Brasil, foram lançados os modelos Standart, luxo e furgão; Todos com motor 1.192 cm³ e 30 cv de potência líquida, sendo (36 cv brutos). Podendo chagar a uma velocidade máxima de aproximadamente 100 km/h; O câmbio de quatro marchas não tinha a primeira sincronizada e o sistema de sinalização era a bananinha.

1967- Chega o motor 1500 cm³ (44 cv) e também a versão pick-up e a volta do modelo 6 portas que era utilizada para transporte de pessoas mais conhecido na época como (mini-jardineira) enquanto os outros modelos eram apelidados carinhosamente de jarrinha e a capacidade para 845 kg.

1976 - Mudança total, com carroceria redesenhada pára- brisa inteiriço novas portas e janelas, a parte frontal totalmente modificada, suspensão dianteira totalmente reforçada, a suspensão traseira passa a ser no sistema universal de juntas homocinéticas , a kombi perde o apelido de jarrinha e simplesmente e chamada de clipper com o novo motor 1600 cm³.

1978 - mudança somente no motor 1.600 cm³ que passou a ser de dupla carburação proporcionando mais 4 cv de potencia e mais economia no consumo.

1981 - A partir da segunda série o motor a diesel era opcional tanto na versão pick-up, como na furgão , teve o lançamento da versão exportação da pick-up cabine dupla.

1982 - Novidade somente no motor 1600 cm³ a álcool (opcional) com rendimento de 3 cv a mais de potencia passando para 57 cv de potencia.

1985 - A Volkswagem deixa de produzir o motor a diesel pois devido ao grande fracasso de exportação do modelo furgão e pick-up cabine dupla.

1997 - Segunda reestilização, injeção eletrônica. Finalmente o modelo ganhava porta corrediça e carroceria semelhante aquela conhecida no resto do mundo, a maior mudança da Kombi desde 1975. O teto é elevado em 11 cm, é eliminada a divisória atrás dos bancos dianteiros, o estepe vai para o porta-malas, surge a versão "Carat", mais luxuosa, com capacidade para sete pessoas, contra os nove lugares da Kombi básica.

1998 - O motor da Kombi ganha injeção eletrônica multiponto (MPFI).

2005 - O motor a ar sai de linha e é substituído pelo motor 1.4 total flex, arrefecido a água. O radiador é colocado na parte dianteira externa do veículo.

FORD TUDOR SEDAN 1936 - Curiosidades

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Em 1935 a empresa americana Allegheny Ludium Steel, pioneira na produção do aço inoxidável, propôs a criação de um carro em aço inox.
Juntamente com a Ford Motor Company a idéia se tornou realidade em 1936. Foram construídos quatro carros Ford Tudor Sedan em inox para serem utilizados em eventos de marketing. Hoje apenas um exemplar encontra-se em perfeitas condições de trafegabilidade.

CHRYSLER - Curiosidades

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SIMCA - Curiosidades

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MICRO-CARROS - Curiosidades

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Foi após a 2ª Guerra Mundial, com a Europa completamente em ruínas que surgiu o micro-carro.
Possuíam 1 ou 2 portas com motores que tinham de 50 a 700 cilindradas, com mecânica simples, muito econômicos e com preço acessível.
Foram fabricados entre os anos de 1945 e 1964 com o auge de produção e vendas em 1955.
No Brasil a Romi-Isetta foi o único modelo de micro-carro vendido, elas tinham quatro rodas, uma porta na dianteira e lugar para dois passageiros, porém o micro-carro mais conhecido no mundo é o Mini, aquele do Mr. Bean.

AERO WILLYS - Curiosidades

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Em 1961 a diretoria da Willys Overland do Brasil tomou a decisão de construir um carro inteiramente novo utilizando recursos locais e apresentando um layout completamente diferente do modelo antecessor projetado pelo americano Brook Stevens. Tratava-se do Aero Willys 2600.
O novo carro teve a sua primeira aparição em outubro de 1962 no Salão do Automóvel de Paris, o mais famoso do mundo. Era um monobloco com motor de 110 cavalos, concepção e estilos arrojados para a época além de ser o primeiro carro concebido e construído na América Latina. As primeiras peças como os primeiros carros eram inteiramente feitas à mão e absorveram 129.403 horas regulares e 45.508 horas extras ou o equivalente a 60 anos de trabalho de um homem.

SANTA MATILDE - Curiosidades

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Com a proibição das importações de automóveis e suas peças em 1975, diversos projetos de carros nacionais surgiram, entre estes o do Santa Matilde.
O Sr. Humberto utilizou a estrutura da sua fábrica de vagões de trem localizada em Três Rios, RJ para após alguns protótipos, produzir em 1978 o primeiro Santa Matilde. Esporte de linhas harmoniosas, apresentando interior em couro, ar condicionado, rodas de liga leve além de partes cromadas no seu motor Chevrolet 250S . A mecânica era a do Opala incluindo partes da suspensão, porém com medidas entre eixos mais curta e motor instalado mais atrás da suspensão dianteira.
A carroceria, seguia o conceito de utilizar a fibra de vidro, porém era fixada sobre um chassi galvanizado com certificação para 35 anos contra a corrosão. O carro já apresentava em 1978 a instalação de chapas metálicas revestindo internamente as portas a fim de proteger os ocupantes do SM de possíveis colisões laterais o que não era encontrado em nenhum outro carro nacional.
Devido ao seu alto valor de comercialização era o “mais caro carro nacional”, um privilégio para poucos. Custava mais que um Ford Landau e o dobro de um Opala Diplomata.
As evoluções nos modelos eram feitas conforme a produção dos carros, os problemas eram corrigidos sem esperar o lançamento de um novo modelo, então é possível encontrar diferenças entre carros do mesmo ano.
Em 1984 houve uma mudança significativa no modelo, nascendo o 3 volumes chamado de “Coupê”, com sinaleiras menores, novo painel e rodas de aro 15” com novo desenho produzidas pela Glicério, além da capacidade do tanque de combustível ser aumentada para 84 litros contra os 54 litros nos modelos anteriores.
Em 1984 surgiu o modelo conversível, tendo o mecanismo de abertura da capota sido copiado de uma Mercedes 450 SLC 1974.
No final de 1976 os faróis redondos davam lugar aos retangulares usados nos VW Santana e a carroceria ganhava novos ângulos, acompanhando a tendência da época. A mudança dos faróis não aconteceu nos modelos conversíveis que continuaram utilizando os 4 faróis redondos até o fim da sua produção em 1990.
Em 1987, vários problemas envolvendo o sindicato dos metalúrgicos afetaram a continuidade da produção dos SM. O comando da fábrica passou a ser feito por membros do sindicato dos trabalhadores sem interesse no setor automotivo, então todo o acervo técnico foi destruído.
A fabricação foi sendo reduzida até 1995 e sabe-se que um único modelo foi finalizado em 1997.
Um fato que ficou marcado na história do SM foi a presença do Sr. Humberto, o criador do automóvel, durante todo o processo de fabricação, atento aos detalhes, e responsável por todas as decisões relativas ao projeto. Carregava sempre consigo uma caneta-estilete, sendo que quando uma pintura não estivesse de acordo com os padrões exigidos o carro era riscado para que trabalho fosse refeito, até mesmo o estofamento não fugia à regra sendo que diversos foram cortados com o estilete.

PUMA VOLKSWAGEN - Curiosidades

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Em 1967 a Volkswagen comprou a Auto Union detentora da marca DKW, então no Brasil a Vemag encerrava a era dos motores de dois tempos. A Puma que utilizava a mecânica DKW com tração dianteira não ficou parada, já em 1968 passou a usar chassi e mecânica Volkswagen, com motor localizado atrás do eixo traseiro além de um novo desenho de carroceria.
Esses primeiros veículos foram baseados no chassi do Karmann-Guia e receberam o nome de GT 1500.
Em 1970, passaram a ser equipados com motores de 1,6 litros, recebendo o nome de 1.600 GTE.
Para quem quisesse maior desempenho, na época já existia disponível Kits que elevavam a cilindrada entre 1,7 e 2,0 litros.
Em 1971, surgiu o 1.600 GTS, chamado inicialmente de GTE Spider, era a versão roadster baseada no GTE e utilizando o chassi da Brasília.
Os modelos GTE fabricados entre 1969 e 1975 tinham entradas de ar nas laterais e por isso eram chamados de “Tubarão”. A partir de 1976, a carroceria foi aumentada e passou a ter mais um vidro no lugar das “ gueiras “ do tubarão.
Quanto ao protetor dos faróis em acrílico transparente, não existe uma informação precisa, estima-se que foi utilizado até o modelo 1973.
A produção dos modelos GTE e GTS prolongou-se até 1982 quando receberam novos nomes, GTI e GTC.
Um novo modelo foi desenvolvido para aos poucos substituir as versões antigas, era o projeto número 18 da Puma, por isso o veículo recebeu o nome de P018. Entre 1981 e 1985 foram produzidas menos de 50 unidades e em 1985, devido a dívidas com fornecedores a Puma pedia concordata e era vendida para a Araucária Veículos de Curitiba que continuou a produzir o P018 com outro nome, AM1 e AM2 na versão conversível, logo após suspendeu a produção dos veículos.
Em 1987, a metalúrgica Alfa Metais comprou a Puma, construindo uma nova fábrica na cidade industrial de Curitiba lançando em 1989 o modelo AM3 e AM 4 utilizando o motor VW AP 1.8, instalado na traseira, porém a abertura do mercado para a importação de veículos em 1990 tornou a concorrência desleal comprometendo a continuidade do projeto, encerrando assim uma grande era da indústria automobilística nacional.

DKW MALZONI - Curiosidades

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Rino Malzoni, foi o criador do projeto que viria a ser conhecido como DKW Malzoni, um precursor dos esportivos brasileiros.
Em 1964 foram produzidos alguns protótipos em chapas de aço e com mecânica DKW Vemag. Nesta época, existia uma grande rivalidade nas competições automobilísticas entre a Vemag e a Willys através do Interlagos.
Por essa razão, a Vemag viria a investir no projeto de Rino Malzoni encomendando três carros, porém em fibra-de-vidro por ser mais leve e assim lhe dar maior condição de enfrentar os Interlagos nas pistas o que lhe garantiu cinco vitórias em 1965.
Existem poucas informações sobre a quantidade de veículos produzidos, estima-se que apenas 35 unidades da versão GT Malzoni foram montadas entre 1964 e 1966, mas somando-se Malzoni e Puma com mecânica DKW chega-se a aproximadamente 170 unidades.
Os primeiros carros produzidos utilizavam o nome GT Malzoni ou DKW Malzoni, como eram mais conhecidos e eram extremamente despojados, com acabamentos simples pois deveriam atender à limitação de peso desejada para os modelos de competição. A mecânica era a mesma dos DKW de fábrica, com quase 100 cavalos, motor 1000 cm3 de dois tempos com três cilindros e três carburadores, com tração dianteira.
Com o sucesso junto ao público, em 1966, o carro acabou recebendo um melhor acabamento interno e externo além de pára-choques cromados e passou a se chamar Puma DKW, com motor de 60 cavalos e 145 Km/h de velocidade máxima.
Em 1967 a Volkswagen comprou a Vemag encerrando a era dos motores de dois tempos. A partir de 1968 os Puma receberam motor Volkswagen e novo desenho.

WILLYS INTERLAGOS - Curiosidades

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O interlagos foi mostrado no II Salão do Automóvel em 1961, mas a sua produção regular começou em janeiro de 1962 se estendendo até 1966. Era vendido nas concessionárias Willys apenas sob encomenda e durante este período foram produzidos um total de 822 unidades incluindo as três versões de carroceria: cupê ( com o capô traseiro em linha mais definida, como em um três volumes ), conversível ( o primeiro da indústria nacional ) e berlineta ( carroceria fechada, com perfil fastback ). O nome Interlagos foi sugestão do publicitário e jornalista Mauro Salles, em alusão ao autódromo paulistano.
O interlagos era uma versão brasileira do Renault Alpine A 108 francês, muito parecido com os carros esportes mais famosos da época tipo Porsche e Ferrari, foi o primeiro carro nacional com carroceria de plástico ( poliéster ) reforçado com fibra-de-vidro, desta forma, reduzindo os custos, já que, por ser fabricado por encomenda e em baixa escala, seria inviável sua produção em chapas de aço pois necessitaria de maquinário muito caro, apresentava sistema de suspensão independente e motor traseiro. Chegava a atingir a velocidade máxima de 170Km/hora. Devido as suas características esportivas, foi um carro muito utilizado em competições sendo imbatível na sua categoria.
O motor básico era o do Renault 1093, com a mesma cilindrada do motor do Gordini ( 845cc ), mas com 42cv, o Gordini tinha somente 32 cv, porém também podia ser encomendado com 904cc ( 56cv ) e 998cc ( 70 cv ) versão de competição utilizado apenas na berlineta.
Nos motores de 904 e 998cc eram substituídas as camisas para serem utilizados pistões com diâmetros maiores, ou seja: no modelo original, 845cc, o diâmetro do pistão era 58 mm, no 904cc o diâmetro do pistão passava para 60 mm e 63 mm para os modelos de 998cc, mantendo o mesmo curso de 80 mm. No motor de 998cc era utilizado carburador Weber de corpo duplo além do comando de válvulas mais “bravo”. A taxa de compressão foi aumentada para 9,8:1, contra 7,7:1 do modelo original, exigindo o uso de gasolina azul, sendo o primeiro veículo nacional a ter essa especificação.
Na prática eram motores de competição com baixíssimo torque, refrigeração e filtragem de ar precária o que os tornava inadequados para o uso urbano além de comprometer a sua vida útil.
Esta geração de motores recebeu aperfeiçoamentos e veio a equipar o Corcel I já na versão CHT, e sobreviveu até os anos 90, equipando o Corcel II, Del Rey, Escort e finalmente chegando ao Gol / Voyage / Saveiro e Parati na fase da Autolatina.
Nas pistas de corridas, o Interlagos, através da equipe Willys foi presença constante no automobilismo brasileiro até a absorção pela Ford em 1967, enfrentando com muita bravura os seus concorrentes diretos, principalmente à Vemag com o DKW equipado com motor de dois tempos. Sendo inclusive por causa do sucesso do Interlagos que a Vemag viria a investir no projeto e produção do esportivo Puma GT Malzoni, outro grande sucesso dentro e fora das pistas.
Hoje as poucas unidades restantes se tornaram alvo dos colecionadores, pois das 822 unidades produzidas calcula-se que ainda existam menos de 20% considerando que até para o exterior exemplares deste clássico da infância da nossa indústria foram enviados de forma clandestina.

Patience no Programa Máquinas

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Em Dezembro de 2008 o Patience esteve no Programa Máquinas. Confira o vídeo abaixo.