COMO INTERPRETAR O CÓDIGO DOS PNEUS - Curiosidades

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• IDENTIFICAÇÃO:
Procure na lateral externa do pneu os códigos de identificação. Você encontrará dados como: 225 / 45 ZR 17 94 W

• LARGURA:
Neste caso, 225 é a largura total do pneu em milímetros.

• PERFIL DO PNEU:
Indicado pelo número que aparece depois da barra, neste caso 45 indica a série / perfil do pneu. É a relação percentual entre a altura e a largura do pneu, ou seja, neste caso a série é de 45% da largura.

• ESTRUTURA OU CONSTRUÇÃO DO PNEU:
Em alguns pneus pode aparecer a letra R após a identificação da série significando que o pneu é radial ( as camadas de borracha atravessam o pneu ), ou a letra B significando que o pneu tem construção diagonal ( as camadas de borracha estão dispostas na diagonal do pneu ).

• DIÂMETRO INTERIOR:
Indicado pelo número que vem após a identidade de construção do pneu, neste caso o número 17 indica as polegadas do diâmetro da circunferência interior igual a medida do aro em que o pneu é montado.

• ÍNDICE DE CARGA:
O número 94 determina a carga máxima que o pneu pode suportar observando a calibragem correta, neste caso 94 Li, este valor também pode ser expresso em quilos em outro lugar do pneu.

• ÍNDICE DE VELOCIDADE:
É a velocidade máxima que o pneu pode ser submetido.
H indica um máximo de 120 Km/h
Q ( 160 Km/h )
R ( 170 km/h )
S ( 180 km/h )
T ( 190 km/h )
VR ( mais de 210 Km/h )
V ( 240 Km/h )
W ( 270 Km/h )
E ( 300 Km/h )
ZR ( mais de 240 Km/h )

DKW VEMAG ( Brasil ) - Curiosidades

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Com a criação da Comissão de Desenvolvimento Nacional em 1950 no governo de Getúlio Vargas foi firmado um convênio com a FNM e Alfa Romeo para a produção de caminhões. Em 1952 a Distribuidora de automóveis Stubaker passou a denominar-se VEMAG SA Veículos e Máquinas Agrícolas com capital inicial de 100 milhões de cruzeiros. Em 1955, Juscelino Kubitscheck candidatou-se e faz do carro nacional uma de suas metas. Prometeu que seriam produzidos 50 mil veículos até o fim de seu mandato. Então a Distribuidora VEMAG ingressou decisivamente na fase de preparação para a produção dos veículos brasileiros. No ano de 1956, após ser empossado em janeiro, Juscelino Kubitschek toma providências para facilitar leilões de divisas às montadoras e estabelece etapas de nacionalização para fabricantes brasileiros. Em 16 de junho, Kubitscheck junto com almirante Lucio Meira, assina o Decreto n° 142 que cria o Grupo Executivo da Indústria Automobilística - GEIA. Esta foi a base definitiva para a fabricação de veículos automotores no país. O GEIA na sua resolução n° 01, autoriza a VEMAG a fabricar o seu automóvel tipo caminhoneta DKW em 30 de julho de 1956. Em 19 de novembro deste mesmo ano, a VEMAG lança o DKW no Brasil com uma nacionalização de 60% de seu peso final. Este foi realmente o primeiro automóvel de passeio fabricado no Brasil.
1956 - Fim da importação dos Studbaker e início da produção dos DKW F91 Universal 900cc
1958 - Produção do DKW F94 e do F91/4 (Mais tarde Candango)
1961 - Lançamento do Belcar e Vemaguete. Eliminação dos quatro frisos traseiros sobre a tampa do porta-malas e o novo desenho dos pára-choques, com mais cromados, poleiros e garras duplas semelhantes às do Cadillac de meados da década de 1950. As calotas igualmente mudaram: deixaram de ser convexas, parecidas com as dos Volkswagen, para adotar um formato cônico com uma tampa metálica no centro, pintada de preto.
O motor melhorou, com sua cilindrada passando a 1000 cc. Foi o primeiro carro nacional submetido a um teste pela revista "Quatro Rodas".
A segunda série de 1961 incorporou um avanço interessante, para permitir que os vidros traseiros abrissem inteiramente, o recorte das portas avançou pelos pára-lamas. Isso, além de melhorar a circulação de ar, também proporcionava mais espaço para os passageiros de trás entrarem no carro.
1962 / 63 – Nos modelos 1962 e 1963 pouca coisa mudou: em meados de 1962 saiu o emblema da DKW alemã da frente do capô, e entrou o DKW-Vemag estilizado, escrito por extenso. Os para-choques mantiveram seu desenho, tendo sido alterado, entretanto, seu sistema de montagem, agora dividido em várias peças menores; e em 1963 desapareceu o friso que dividia ao meio o capô do motor.
1964 - A 2ª série do DKW 1964 passou a se chamar 1001, e a principal mudança foi no sentido de abertura das portas dianteiras, que deixaram de ser "suicidas" ou “deixavê”, como apelidou o brasileiro, abrindo para trás.
As maçanetas também foram modificadas.
Lançamento do Fissore no Salão do Automóvel
1965 – Lançamento do Belcar Rio, em homenagem ao quarto centenário da cidade do Rio de Janeiro. E os carros passaram a ser equipados com o sistema "Lubrimat", que dispensava a mistura óleo-gasolina direto no tanque. Um pequeno tanque de óleo foi instalado junto do motor e uma bomba fazia a mistura diretamente no carburador.
Lançamento do DKW Malzoni
1966 - Em 1966, novas sinaleiras dianteiras e traseiras foram usadas.
Foi também mudado o volante, que passou a ser cônico.
A mudança mais importante em 1966, porém, foi a volta do diferencial mais longo, usado anteriormente até 1960, que possibilitava um rodar mais suave e silencioso.


1967 - No seu último ano, o Belcar teve a frente totalmente reestilizada. O "67", como é conhecido pelos admiradores da marca, levava uma grade inteiriça de alumínio tomando toda a frente do carro, com quatro faróis. Na traseira, as lanternas deixaram o tradicional formato de "gota" e foram horizontalizadas. O sistema elétrico passou a ser de 12 volts com alternador.
Lançamento do Puma GT, remodelação estética da linha e fechamento da VEMAG.
Incluindo-se o GT Malzoni (35) e PUMA GT (135), foram produzidos 117.361 veículos DKW no Brasil.

DKW - Curiosidades

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Fundada em 1917 pelo dinamarquês Jörgen Skafte Rasmussen em Zwickau na Saxônia se dedicou inicialmente a produção de pequenos motores a vapor, vindo daí a origem da sigla DKW (Dampf-Kraft-Wagen - Veículos Movidos à Vapor), com a evolução tecnológica a DKW passou a produzir motores a gasolina de dois tempos e a sigla DKW passou a ser usada nos anúncios publicitários como sendo "Das Kleine Wunder" (A Pequena Maravilha), eta e em 1928 com a aquisição da fábrica da Audi produziu o seu primeiro automóvel com motor de dois tempos. Em 1932 a DKW se associou ao grupo Auto Union e a produção tanto de automóveis como de motocicletas ganharam um grande impulso, nesse período a DKW tornou-se a maior fabricante de motocicletas do mundo e seus automóveis eram os mais populares e mais vendidos na Alemanha com cerca de 250.000 unidades produzidas até 1942.
Durante a guerra a DKW se concentrou principalmente na produção de motocicletas para uso militar, embora seus automóveis não estivessem entre os ítens fornecidos as forças armadas, vários DKWs foram confiscados de seus proprietários civis em virtude de seus motores de dois tempos aceitarem facilmente vários tipos de combustível. Ao final do conflito a fábrica de Zschopau ficou no território da República Democrática Alemã vindo a se tornar a indústria de automóveis IFA que continuou produzindo com a sua própria marca os modelos da DKW F8 e os F9 cujos protótipos foram desenvolvidos antes da guerra. Em 1949 a Auto Union voltou a produzir os veículos da marca DKW em Ingolstadt. Inicialmente seus modelos foram baseados no mesmo F9 o que fêz com que seus carros fossem bastante semelhantes aos construídos pela IFA. O F9 por sua vez também foi o precursor dos DKWs Belcar produzidos pela Vemag no Brasil. Com a aquisição da Auto Union pela Volkswagen em 1964 a marca DKW foi finalmente retirada do mercado para dar lugar ao ressurgimento da Audi.