GORDINI - Curiosidades

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Em março de 1959, a Willys do Brasil anunciou a produção do Dauphine com um investimento de 12 milhões de dólares (sob licença da Renault). Mecanicamente o Dauphine era uma evolução do 4cv, que foi projetado antes da guerra por Fernand Picard, Esteticamente herdou a linha do Frégate que é um modelo 1951. A ausência da grade frontal (seu motor era traseiro) passava despercebida, disfarçada pela forma central do pára-choque, que emoldura o compartimento do estepe. Os reforços do para choque foi adotado apenas no modelo brasileiro.
Posteriormente foi lançado o Gordini em 1962, era idêntico ao Dauphine, porem com a mecânica mecânica mais refinada. Tinha os mesmos 845 cc de capacidade cúbica, mas desenvolvia 40 cv e possuía um câmbio de quatro marchas que lhe dava um desempenho bem superior ao modelo original, com apenas 31 cavalos e câmbio de três marchas. O aumento de potência no motor Ventoux foi obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos 50 e 60. Precisa explicar a origem do nome do carro?
O Gordini tem menos de 4 metros de comprimento e 1,44 metro de altura. Mesmo com quatro portas, a impressão é de que quatro adultos não cabem lá dentro. A carroceria é monobloco e a suspensão, independente nas quatro rodas.
O motor, traseiro, é pequeno e sobra muito espaço sob o capô.
Pequeno mas cumpridor. Sua performance foi elogiada pela imprensa especializada. O Gordini fazia de 0 a 100 km/h em 28,7 segundos e chegou aos 125 km/h de máxima. No trânsito da cidade, seu consumo foi de 8,3 km/l.
Em 1964, surgiu o Renault 1093. Mais esportivo, ele tinha dupla carburação, novo coletor de admissão e taxa de compressão mais alta. Com esse "veneno", sua potência subia para 53 cavalos. Junto com os Interlagos, fez a fama dos carros amarelos da equipe Willys nas pistas.
Em 1967 ele receberia freios a disco na frente, um avanço para a época.

A partir do modelo 1966, o nome Gordini era seguido de um algarismo romano. O último a ser fabricado foi o Gordini IV, que saiu de cena em 1968 para dar lugar ao Corcel, que manteve o DNA Renault. Foram sete anos de "40 hp de emoção", o slogan que marcou o Gordini para sempre.


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